sábado, 25 de setembro de 2010

Raivoso. Feroz

Raivoso. Feroz. Levemente, ou melhor, fortemente empregado com teor de limão. Sentimento de raiva. Frustração. Com ar de "esperava mais de você....". Verdadeiramente, foi isso: achei que poderia contar com você, que seríamos irmãos, seriamos mais que velhos/novos conhecidos. Pareceu que a moeda ao invés de cara, hoje virou coroa.
Raivoso. Feroz. "Videei" de longe as risadas, os sorrisos, e você sem lembrar que eu poderia estar confraternizando da gargalhada. Chutei na mega-sena que perduraríamos por anos. Me f(*). Errei a aposta. Você me fez errar.
Raivoso. Feroz. Não tornarei a ver teu olhar. Estes teus lindos olhos recessivos. Não importa o que digas. Meu perdão e meu olhar, como o de outrora, não retornará mais.
Raivoso. Feroz. Esperei na esquina para anunciar-lhe minha decisão. Espero raivoso, feroz, tua face cruzar a esquina. Teu sorriso crescente cruzar com os meus lábios minguantes. Teus olhos recessivos enxutos, esbarrar nos meus olhos quase carregados e prontos para dar a descarga do choro.
Raivoso. Feroz. Meu olhar, lábios e face franzinos cruzaram com ous teus.... Face vermelha. Sorriso? Não! Lábios minguantes. Olhos recessivos com várias dcescargas dadas... Não me recordo o "porque", mas teu pesar era maior que o meu. Infinitamente maior.
Raivoso. Feroz. Me surpreendeu. Havia levado horas bolando o plano que, dizia eu, ser infalível. Chegas, tu, de modo inesperado. Bem como a minha reação: abracei-te, chorei junto. Esvaziou-se a raiva e ferocidade...
Raivoso. Feroz. Não consegui meu objetivo. Foi como que engolisse o desejo de raiva e ferocidade que em mim habitava. Cedí.
Raivoso. Feroz. Findei meu desejo.

(em um momento de profundo ódio)
Otni Seixas, 25/09/2010

sábado, 18 de setembro de 2010

A Culpa é do Amor!

Morri. Estou aqui e você aí. Oh, meu bem, quanto te amo!
Nem mesmo as diabinhas me fazem lembrar de como você foi. Pois além, sabemos que foi o extinto cardíaco que pulei diante de você e a morte, por isso estou aqui e você aí, troquei por você.
Isso foi em vão? Não...
Morreria por você de novo? Sim! Meu único défist terreno foi ter deixado o tal "gentinha" vivo.
Só me preocupo com você. Não ligo pelas labaredas infernais, pelos infinitos graus que aqui está e tampouco pelo fogo em meus dedos...
Pois te amo, mais que tudo que existe. Sinto muito por nunca mais vê-la, pois sei, com absoluta certeza, que você seguirá o outro rumo.
Não se culpe, como eu também não me culpo. Culpa é para fracos, ou seja, a culpa é do meu coração.

(Escrito em lágrimas, num momento profundo de pesar inpensável)
Otni Seixas, 18/09/2010

Tu és meu bom-bom

Ai, meu amor! O quanto te amo!
Meu maior prestígio é ver-te com roupas de ouro branco com um gigante diamante-negro no pescoço valsando uma serenata de amor... Isto é um sonho! Um sonho de valsa!
É como ter a sensação de choques e chokitos atravessar este meu corpo diplomata ao sentir o seu baton em meus lábios... Esse é o lancy. Esse é o meu vício: sentir esse seu talento, sentir teus lábios.
Quero isto sem parar. Peço bís ao findar!

Otni Seixas, 18/09/2010